"Vamos demolir cerca de 60 a 70 construções clandestinas no Bairro da Vinha, onde se incluem algumas habitações, mas em que a grande maioria são apenas barracas para arrumação, galinheiros ou até mesmo pocilgas", disse o vereador à Lusa. "Estas construções, que não apresentam o mínimo de qualidade arquitectónica e ao nível dos materiais, são ilegais, apesar de terem sido feitas com base numa autorização da Atlantic Company, antiga proprietária dos terrenos", acrescentou o autarca, salientando que o novo loteamento se insere na "requalificação urbana do Carvalhal".
A câmara aprovou há três anos o Plano de Urbanização do Carvalhal. O vereador explica que "a autarquia conseguiu enquadrar algumas casas clandestinas no novo loteamento urbano do Carvalhal, mas outras têm mesmo de ser demolidas, o que levou alguns proprietários das benfeitorias a recorrerem aos tribunais". E acrescentou: "Vamos proceder à demolição da grande maioria das construções clandestinas, mas decidimos adiar por algum tempo a demolição da casa de um morador, que terá de ser realojado, e de mais quatro ou cinco construções, devido aos processos judiciais."