Neste âmbito, o presidente da autarquia, Isaltino Morais, justificou esta colaboração com o facto de ao se estar "a efectuar os estudos antes do nascimento das SRU se evitar o gasto de capital social da empresa sem que esta esteja a realizar trabalhos".
Segundo sublinhou Isaltino de Morais, a decisão foi tomada após "se ter observado que sociedades de reabilitação de outros concelhos, criadas antes da elaboração do estudo, estavam a gastar dinheiro sem que pudessem apresentar resultados".
Os estudos, que serão realizados pelo Laboratório de Urbanismo, Ordenamento do Território e Paisagem da Faculdade de Arquitectura de Lisboa, visam caracterizar e delimitar a área de actuação da SRU de Oeiras, bem como elaborar documentos estratégicos dos Núcleos Históricos das zonas abrangidas.
Esta SRU vai incidir sobre a zona de Algés-Cruz Quebrada, com extensão, através do rio Jamor, aos núcleos históricos de Linda-a-Velha e de Carnaxide.
O principal objectivo da sociedade, que se insere no Plano Estratégico Habitar Oeiras, passa por garantir condições de habitabilidade e de acesso ao mercado de habitação, bem como melhorar a qualidade dos espaços públicos e equipamentos colectivos inseridos na área abrangida pela SRU. A prioridade na actuação recairá sobre zonas consideradas precárias em termos de condições de habitabilidade.
De acordo com as previsões camarárias, esta sociedade será criada no último trimestre deste ano e os estudos deverão arrancar até Março.
Paralelamente, um dos protocolos ontem assinados tem ainda como objectivo a elaboração de um estudo que visa a criação de uma Rede de Cidades, quer europeias quer norte-americanas, com o principal objectivo de se poder identificar problemáticas comuns e partilhar as possíveis políticas de habitação e reabilitação urbana.