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Al Gore vem falar de ambiente
08.02.2007
Foi vice-presidente dos Estados Unidos entre 1993 e 2001. É agora consultor de várias grandes empresas e arauto de uma causa ambientalista focada na responsabilidade de governos e indivíduos para reverter as alterações climáticas. Al Gore já proferiu mais de mil conferências sobre o tema um pouco por todo o Mundo e está hoje em Lisboa para insistir na visão que transmitiu no livro e no documentário "Uma verdade inconveniente".
Não está afastada a hipótese de Al Gore se apresentar com candidato, por parte dos democratas, à nomeação para as eleições de 2008 nos EUA. Por enquanto, ele consta como nomeado para o próximo Prémio Nobel da Paz, pelo papel que tem assumido a chamar a atenção para a intervenção humana nas alterações climáticas, perspectiva que o último relatório da ONU sobre ambiente há uma semana adoptou.
O antigo 'vice' de Clinton, com base nos dados do referido relatório, defendeu ontem, em Madrid, que economias emergentes de países como a China se escudam nas posições dos EUA para não tomar medidas destinadas a diminuir as emissões de gases com efeito de estufa. É convição de Gore que o seu país e outros industrializados terão de dar passos exemplares no combate ao aquecimento global.
O currículo de Al Gore está marcado pelo seu empenhamento em questões como os resíduos tóxicos, logo no final da década de 70. Nos anos 80, quando pouco se falava no assunto, assumiu a causa das mudanças climáticas. Mais tarde, teve a iniciativa de congregar decisores de diversas zonas do Mundo na plataforma GLOBE. Eurodeputados como Carlos Pimenta participaram nela. Já como vice-presidente dos EUA viveu directamente as negociações para o Protocolo de Quioto; no entanto, a ratificação do documento não chegou a ser assinada pelos EUA, que se mantiveram na posição de negação quanto à influência do Homem nas "crises do clima".
O antigo 'vice' de Clinton, com base nos dados do referido relatório, defendeu ontem, em Madrid, que economias emergentes de países como a China se escudam nas posições dos EUA para não tomar medidas destinadas a diminuir as emissões de gases com efeito de estufa. É convição de Gore que o seu país e outros industrializados terão de dar passos exemplares no combate ao aquecimento global.
O currículo de Al Gore está marcado pelo seu empenhamento em questões como os resíduos tóxicos, logo no final da década de 70. Nos anos 80, quando pouco se falava no assunto, assumiu a causa das mudanças climáticas. Mais tarde, teve a iniciativa de congregar decisores de diversas zonas do Mundo na plataforma GLOBE. Eurodeputados como Carlos Pimenta participaram nela. Já como vice-presidente dos EUA viveu directamente as negociações para o Protocolo de Quioto; no entanto, a ratificação do documento não chegou a ser assinada pelos EUA, que se mantiveram na posição de negação quanto à influência do Homem nas "crises do clima".
