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Câmara de Mora investe nos munícipes
09.02.2007
Só no ano passado, a Câmara Municipal de Mora concedeu 30 mil euros em subsídios de apoio à natalidade, devido ao nascimento de 44 bebés naquele concelho. Segundo informou o município comunista, os apoios financeiros para incentivar o aumento da natalidade e fixar jovens casais no concelho começaram em Outubro de 2004, ano em que foram atribuídos quatro mil euros, por seis nascimentos.
Em declarações à Lusa, Luís Simão, vice-presidente da autarquia comunista, adiantou que o montante gasto nos subsídios aumentou para 11 mil euros em 2005 (14 bebés), tendo o maior incremento sido registado no ano passado, em que nasceram 44 bebés, com um total de 30 mil euros.
«Não é fácil incentivar os jovens a terem mais filhos. Não vão tomar essa decisão por causa do dinheiro que damos, mas, ao menos, é uma forma de ajudar e de os fixar num concelho do interior como é o caso de Mora», afiançou.
Afectado por problemas comuns a muitos municípios do Alentejo, como o envelhecimento de população, o concelho de Mora tem tentado inverter essa tendência e criou, por exemplo, um cartão destinado aos jovens, com um conjunto de vantagens, nomeadamente apoios à habitação e os subsídios à natalidade.
«O concelho, neste momento, conta com cerca de 5600 habitantes e temos a sensação de que, mesmo que a população não tenha aumentado, pelo menos a tendência de perda de habitantes está a estancar», argumentou o vereador.
O reforço da pequena indústria local, com «muitas empresas que estão agora a começar a laborar», o aumento do turismo e o projecto do Fluviário de Mora, que é previsto abrir brevemente, são algumas das razões que, segundo Luís Simão, também explicam a estabilização populacional.
Os nascimentos no concelho de Mora, de acordo com a autarquia, são subsidiados com 500 euros para o primeiro filho, mil euros para o segundo e 1500 para o terceiro.
Depois do «recorde» dos 44 bebés nascidos em 2006 - 26 rapazes e 18 raparigas -, a autarquia espera que, este ano, a natalidade no concelho volte a aumentar.
«Vamos continuar com estes apoios e tomara que estes números voltem a subir», afirmou o vice-presidente.
Com o novo Plano Director Municipal (PDM) de Mora já em fase de discussão pública, depois de anos em processo de revisão, também a falta de terrenos para loteamentos municipais (por não estarem contemplados no anterior PDM) poderá ser ultrapassada.
«Espero que, dentro de uns três ou quatro meses, o PDM já possa estar em vigor, o que abrirá a oportunidade de avançar com novos loteamentos», prometeu, explicando que esse poderá ser outro factor de atracção de casais jovens.
No orçamento aprovado para este ano, a Câmara Municipal de Mora prevê um investimento de 10,4 milhões de euros destinados, em grande parte, ao desenvolvimento económico, habitação e urbanismo.

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