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Três anos para mudar a face ribeirinha
13.02.2007
A zona ribeirinha poente de Olhão - que integra dois bairros degradados, o do Largo da Feira e o 16 de Junho, bem como vários apoios de pesca e uma fábrica de farinha de peixe desactivada- vai ser alvo de um projecto de requalificação, no âmbito do qual serão construídos numa área de 30 hectares vários empreendimentos turísticos e imobiliários, aproveitando as potencialidades do porto de recreio.
O presidente da autarquia, Francisco Leal, assegura ao DN que dentro de três anos a face daquela zona, abandonada e em avançado estado de degradação, estará "irreconhecível", completando-se assim a requalificação de toda a frente ribeirinha da cidade, iniciada com a recuperação dos dois mercados tradicionais e a construção do porto de recreio, em 2004.

"A estratégia deste executivo passa por criar condições para atrair o investimento privado para uma zona nobre da cidade e única no Algarve", refere o autarca, sublinhando que "o mar e a ria Formosa são as armas do município e ao mesmo tempo o motor das actividades económicas do concelho".

Nesse sentido, a câmara elaborou um plano de pormenor para a zona, que prevê a construção de uma "cidade turística de grande qualidade, que Olhão não tem". Para o efeito, vão ser demolidas as 136 construções do Bairro do Largo da Feira e realojadas, até ao final de Março, as respectivas famílias em habitações sociais já construídas junto ao bairro dos pescadores.

Também a parte sul do Bairro 16 de Junho vai desaparecer e as 56 famílias que ali moram realojadas. Junto ao porto de pesca, vão ser criados apoios em madeira para realojar os pescadores e mariscadores que têm os seus equipamentos na zona poente, os quais vão também abaixo.

Outra intervenção decisiva para completar a recuperação da área é a segunda fase do porto de recreio, que permitirá ampliar para o dobro o número actual de postos de amarração (300). Francisco Leal está convencido de que, com a nova administração da delegação regional do Instituto Portuário dos Transportes Marítimos (IPTM), serão criadas condições para a conclusão dos trabalhos.

A câmara de Olhão está disposta a estabelecer um protocolo com o IPTM para a cedência do porto de recreio, tendo em vista a sua gestão.

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