À procura da cidade de que poucos gostarão
01.03.2007
O Fórum Cidadania Lisboa lançou, dia 27, um desafio aos cibernautas, para que identifiquem os edílicos e espaços públicos mais “deprimentes” da cidade de Lisboa. No final, todos os exemplos dados pelos cibernautas vão ser compilados num “livro branco”, que será entregue à Câmara Municipal de Lisboa, à Ordem dos Engenheiros, à Ordem dos Arquitectos, entre outros.
As cidades mudam, e por vezes mudam mal. É deste pressuposto que parte o Forum Cidadania, que acabou de lançar, via Internet, a campanha "Lisboa Deprimente", uma ideia importada de um movimento semelhante que actualmente decorre no Reino Unido.
Paulo Ferrero, um dos cerca de 40 membros daquela associação de cidadãos, diz ao JN que a aposta da campanha lisboeta é fazer o levantamento da evolução negativa da cidade, principalmente a nível urbanístico. Para tanto, o site do Forum Cidadania, (http//cidadanialx.tripod.com/) está à disposição de quem quiser dar a sua achega.
A campanha vai prolongar-se até ao fim do ano, mas um primeiro balanço será feito já no Verão. No fim, surgirá "um livro branco, ou negro..." da cidade, diz Paulo Ferrero.
Os organizadores da "Lx Deprimente" (é este o nome oficial da campanha) partem do princípio de que os cidadãos "todos os dias" se cruzam "com locais e circunstâncias que [lhes] parecem deprimentes", velhos ou novos lugares e edificações que "estão descontextualizados da sua envolvente [e] deixaram de ter manutenção, nunca foram 'confortáveis' nem cumpriram a sua função ou simplesmente são erros de planeamento ou urbanísticos nunca assumidos". Lançada anteontem, já chegaram "algumas queixas" ao repto lançado, que o Forum Cidadania pretende compilar de modo a fazer mensalmente "um ponto da situação". Para já, avança Paulo Ferrero, locais como o Cais das Colunas, a quem alguém chamou "lago dos excrementos", a zona do Rio Seco, na Ajuda (ver foto), o Pátio D. Fradique, no Castelo, o Palacete da Misericórdia, na Charneca ou o Martim Moniz foram alguns dos locais que já mereceram pateada dos lisboetas que decidiram dar a sua achega. Ao JN, Paulo Ferrero aponta um caso que porventura "já não terá solução na nossa vida", mas que "um dia tem de ir abaixo" a Calçada de Carriche, "essa coisa horrorosa".
O Governo, a CML, o IPPAR, a Ordem dos Arquitectos e a dos Engenheiros e outras serão entidades destinatárias do que vierem a ser as conclusões deste "Lisboa deprimente". "Para evitar uma pesada herança para as novas gerações".

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