O Arqº Fernando Batalha foi homenageado pela Academia Nacional de Belas Artes no passado dia 10 de Novembro, em cerimónia que contou com a participação do Presidente da Ordem dos Arquitectos.

Com mais de 100 anos de idade, o Arqº Fernando Batalha é um exemplo de entrega à profissão de arquitecto, com vasta obra em Angola, a sua terra de eleição e de coração após 1935.
Para além de inúmeros edifícios públicos da sua autoria, muito em particular em Benguela e no actual Lubango, trabalhou no Gabinete de Urbanização de Benguela e, mais tarde, como delegado do Gabinete de Urbanização do Ultramar em Angola.
Foi pioneiro no âmbito do Património Arquitectónico, Arqueológico e Etnográfico angolano ao longo de 50 anos, desde logo enquanto vogal na Comissão Provincial dos Monumentos Nacionais de Angola, ou enquanto funcionário no sector da Arqueologia do Instituto de Investigação Científica do Ultramar, estudando, inventariando, defendendo e divulgando o património histórico e tradicional de Angola.
Aliás, já após o seu regresso a Portugal aos 83 anos de idade, tem publicado sucessivos livros que visam a defesa persistente deste património angolano.

A Ordem dos Arquitectos felicita o Arqº Fernando Batalha pelo exemplo inspirador da sua vida como pessoa e como arquitecto, assim como a Academia Nacional de Belas Artes pela sua justíssima iniciativa.