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12.01.2012
Diogo Burnay vai dirigir a Escola de Arquitectura da Universidade de Dalhousie, no Canadá

O arquitecto português Diogo Burnay vai dirigir a Escola de Arquitectura da Universidade de Dalhousie, em Halifax, no Canadá, depois de ter sido seleccionado entre outros três finalistas num concurso internacional.
Diogo Burnay candidatou-se no ano passado ao lugar de director da Escola de Arquitectura da Universidade de Dalhousie, em Halifax, e em Agosto foi seleccionado de uma “short-list” que integrava ainda um arquitecto norte-americano, um italiano e um norueguês.
Trabalhar fora de Portugal não é uma novidade para este arquitecto de 46 anos que fundou, em 1999, em Lisboa, ao lado de Cristina Veríssimo, o atelier CVDB. Burnay já esteve em Macau, deu aulas na Universidade de Hong Kong e também em várias universidades nos Estados Unidos, nomeadamente no College of Architecture and Landscape Architecture da Universidade de Minnesota.
Burnay não parte por causa da crise:
“Sair do país não tem nada a ver com a crise actual. Claro que sentimos bastante a crise porque trabalhamos muito em obras públicas e a capacidade do Estado em investir em escolas, museus e outros equipamentos está a diminuir drasticamente”, disse o arquitecto à agência Lusa.
“O que me motivou foi a oportunidade. Pensei sobretudo naquilo que eu posso experimentar e aproveitar desta experiência” à frente de uma escola de arquitectura que “possui uma qualidade acima da média e tem poucos alunos, cerca de 200”, justificou Diogo Burnay.
Nascido em Lisboa, em 1965, estudou Arquitectura na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, onde foi docente entre 1997 e 2011, fez o mestrado em Arquitectura na Bartlett School of Architecture da University College, em Londres, e trabalhou no atelier Building Design Partnership, entre 1988 e 1992.
Em 1999 criou em Lisboa, com um grupo de arquitectos, o atelier CVDB Arquitectos, no qual tem desenvolvido projectos sobretudo ligados à comunidade, como centros de dia, bibliotecas e museus, em resultado de concursos públicos. O atelier vai continuar a funcionar normalmente, sendo gerido por Cristina Veríssimo e Tiago Filipe Santos.

Pedro Gadanho vai ser curador do MoMa

O arquitecto português foi escolhido num concurso internacional lançado pelo museu de Nova Iorque. "É o corolário de uma carreira de freelancer em áreas inovadoras na arquitectura."
Pedro Gadanho vai ser o curador de Arquitectura Contemporânea no Departamento de Arquitectura e Design do Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova Iorque. O arquitecto que foi responsável pela representação portuguesa na Bienal de Veneza de Arquitectura em 2004 vai dirigir, a partir de Janeiro, o sector das exposições e aquisições, e ainda o dos Jovens Arquitectos.
A escolha do arquitecto português foi resultado de um concurso internacional lançado em Março. “Comecei por enviar o meu currículo, mas, no início, a minha expectativa de vir a ser escolhido era zero”, confessou Pedro Gadanho. Acrescentou que começou a acreditar que teria possibilidades em Setembro, quando foi chamado a Nova Iorque para entrevistas. “Percebi que estava já numa “short list” de quatro ou cinco nomes, mas tinha consciência de que, mesmo chegando à final, o escolhido poderia ser o outro”, disse o arquitecto, feliz com a abertura desta nova etapa na sua vida.
Pedro Gadanho vê a sua escolha para o MoMA como “o corolário de uma carreira de ‘free lancer’ em áreas inovadoras no domínio da arquitectura, que têm crescido muito nos últimos anos”.
Nascido na Covilhã, em 1968, Pedro Gadanho diplomou-se na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), onde actualmente é professor. É mestre em Arte e Arquitectura pelo Kent Institut of Arts and Design, em Inglaterra, e tem dividido a sua actividade entre a docência e a profissão de arquitecto, mas também a de curador, crítico, investigador e editor. Neste domínio, é responsável pela série “Beyond, Short-Stories on the Post-Contemporary”, em Amesterdão, e pelo blogue ShrapnelContemporary (shrapnelcontemporary.wordpress.com). Colabora com regularidade em diversas publicações internacionais.
No currículo de curador, além da responsabilidade pela instalação “Metaflux” na Bienal de Veneza de 2004, Pedro Gadanho comissariou as exposições “Post. Rotterdam”, para a Porto 2001, “Space Invaders”, para o British Council de Londres e “Pancho Guedes, um Modernista Alternativo”, para o Museu da Arquitectura da Suíça (sobre este arquitecto, assinou também um documentário para a RTP). Fez ainda parte da direcção da ExperimentaDesign, em 2003 e 2004.
Pedro Gadando publicou recentemente o livro “Arquitectura em Público” (Dafne), que fixa a sua tese de doutoramento na FAUP, um estudo sobre a atenção mediática àquela disciplina durante década e meia nas páginas do PÚBLICO e noutros “media”.
Entre os projectos que Pedro Gadanho tem presentemente em mãos, encontra-se o concurso “Performance Architecture” para Guimarães 2012, um concurso internacional, que decorre até Janeiro, para a selecção de propostas de intervenção temporária no espaço urbano. “É um projecto que visa principalmente o envolvimento da população local com arquitectos, artistas e designer no contexto urbano”, explica o arquitecto.

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