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“A arquitetura portuguesa pelo traço de Lucio Costa”
14.02.2013
Espaço Brasil-Lisboa, Lx Factory, Rua Rodrigues de Faria 103
inauguração: 20 de Fevereiro, 19h
A exposição está patente de 21 de Fevereiro a 21 de Abril
horário: de 5ª a sábado, das 14h às 00h e domingo das 14h às 21h

“A arquitetura portuguesa pelo traço de Lucio Costa” apresenta os registos feitos em pequenos blocos de desenho pelo famoso arquitecto e urbanista durante a sua viagem a Portugal, no ano de 1952. Esses blocos ficaram perdidos durante 50 anos e agora são revelados ao público nesta exposição que tem curadoria de Maria Elisa Costa (filha de Lucio Costa) e José Pessôa.

Através desta exposição, a arquitectura portuguesa é vista, e desenhada, com olhos do Brasil. Mais propriamente, os olhos de um dos maiores mestres da arquitectura mundial que, entre outras obras, desenhou o Plano Piloto de Brasília, juntamente com Oscar Niemeyer, e recebeu alguns dos principais prémios nacionais e internacionais da sua época.

Bloquinhos de Portugal
– A Arquitetura Portuguesa no Traço de Lucio Costa

O interesse de Lucio Costa pela arquitetura portuguesa vem desde 1937, através da sua participação, no então chamado Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – SPHAN – criado naquele ano por Rodrigo Mello Franco de Andrade.

Como afirmou em um de seus textos, em nosso país a arquitetura trazida pelo colonizador “(...) veio já pronta e teve de ser adaptada como roupa feita, ou de meia confecção, ao corpo da nova terra; à vista desta constatação fundamental, importa pois conhecer, antes de mais nada, a arquitetura regional portuguesa no próprio berço.(...) Cada mestre, oficial ou aprendiz – pedreiro, taipeiro, carpinteiro, alvanel – trazia consigo a lembrança da sua província e a experiência do seu ofício...”

Mas foi somente em 1948 que conheceu Portugal, e percorreu o país de norte a sul, com mulher e filhas. Seduzido pela riqueza revelada nesse primeiro contato, voltou quatro anos depois, viajando novamente do Minho ao Algarve, mas desta vez sozinho, e registrando todos os lugares por onde passava, não com fotos, mas com preciosos croquis a lápis, e anotações escritas, preenchendo 290 folhas, em 5 pequenos blocos.

Por incrível que pareça, esses bloquinhos ficaram perdidos durante 50 anos, e só foram encontrados – em sua casa - quando Lucio Costa já não estava mais entre nós.

José Pessoa refez agora todo o percurso, fotografou o que os croquis registraram, revelando a incrível pertinência, acuidade e precisão dos desenhos. Refazer esse percurso, confrontando dois registros feitos com intervalo de 60 anos – 1952/2012 – é o que a presente mostra nos oferece.

Mais informações

Esta exposição conta com o apoio institucional da Ordem dos Arquitectos.


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