Sessão inaugural 14h-14h30
Palavras de abertura pelo Presidente do Conselho de Administração da Fundação Centro Cultural de Belém, Vasco Graça Moura
Intervenção inaugural pelo Secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier
Sessões de debate 14h30-16h
O CCB no contexto urbano e cultural de Lisboa
Apresentação e moderação por Simonetta Luz Afonso
Intervenções de António Lamas, Walter Rossa, António Guerreiro, Pedro Mexia
16h30-18h
O CCB no contexto da arquitectura portuguesa e europeia
Apresentação e moderação por Nuno Grande
Intervenções de Manuel Salgado, Gonçalo Byrne, Nuno Portas, Jorge Figueira
Local: CCB/Pequeno Auditório
Inscrições:
ccb20anos@ccb.pt ou T. 213 621 678
Tópicos para as sessões de debate 14h30-16h
O CCB no contexto urbano e cultural de Lisboa Apresentação e moderação por Simonetta Luz Afonso
Intervenções de António Lamas, Walter Rossa, António Guerreiro, Pedro Mexia
O CCB tornou-se numa das obras arquitectónicas mais emblemáticas da, então jovem, Democracia Portuguesa, e da sua, então também recente, vocação europeísta; tendo ficado decisivamente marcado pela sua condição de sede da primeira Presidência Portuguesa da CEE (em 1992) e, logo depois, de centro cultural polivalente e popularizado (inaugurado em 1993 e muito visitado durante Lisboa ’94 Capital Europeia da Cultura). Essa condição, tornou-o, irremediavelmente, num “espelho” das sucessivas políticas públicas para a Cultura em Portugal, palco de diferentes ciclos políticos de gestão – por vezes contraditórios entre si –, ao nível da programação nas diversas artes, mas também, das orgânicas museológicas ali ensaiadas, ao longo do tempo.
Neste debate, pretende-se situar o CCB e o seu lugar de implantação – a Belém monumental, mitificada pela História – no contexto da evolução de Lisboa e da sua frente ribeirinha. De igual modo, deseja-se perceber o processo que levou ao concurso e à polémica em torno da construção do edifício, com ênfase no programa que lhe deu suporte e no modo como este foi interpretado pelo projecto vencedor. Finalmente, procura-se entender como essas duas condições – a monumentalidade do lugar, face à do próprio edifício; e a sua reconhecível deriva programática – marcaram o imaginário cultural lisboeta durante as últimas duas décadas.
16h30-18h00
O CCB na cultura arquitectónica portuguesa e europeia Apresentação e moderação por Nuno Grande
Intervenções de Manuel Salgado, Gonçalo Byrne, Nuno Portas, Jorge Figueira
O concurso público que presidiu à escolha do projecto para o CCB foi um dos mais concorridos e coerentes processos de decisão institucional, de que há memória em Portugal. De facto, e seguindo os preceitos da União Internacional de Arquitectos (UIA), o concurso organizou-se em duas fases (sendo a primeira anónima), permitindo aos concorrentes finalistas defender e debater as suas soluções perante o júri. Estas, como muitas outras que não chegaram à final, documentariam a diversidade de tendências que, à época, ensaiavam uma nova condição, dita “pós-moderna”, para o desenho da arquitectura e da cidade.
Neste debate, pretende-se relembrar as principais opções presentes no concurso para o CCB, e as relações que estas estabeleciam com os traçados históricos da cidade (sob o efeito da “cidadela” ou da “cidade aberta”, lembrando Nuno Portas, membro do júri do concurso). De igual modo, deseja-se perceber a “inscrição” da solução vencedora na escolástica do denominado “neo-racionalismo” italiano – tão marcado na sua partição modular e na sua estrita estruturação interna –, oferecendo-se, apesar de ainda incompleta, como uma “arquitectura urbana” evocadora dos grandes palácios ribeirinhos lisboetas. Finalmente, procura-se debater o modo como esta obra se enquadrou no seio, ou se projectou para lá, dessa Lisboa pós-moderna da viragem para os anos 1990.
No mesmo dia esteja presente na inauguração da exposição GARAGEM SUL - EXPOSIÇÕES DE ARQUITECTURA | ARX arquivo/archive. Toda a informação sobre a exposição
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