“Acreditar na possibilidade de empreender um planeamento urbano unicamente com régua e esquadro apresenta hoje um valor poético que importa revisitar. Discutir as cidades que foram inspiradas por este documento internacional implica mencionar também os seus sucessivos críticos e seguidores. Um processo iniciado com a reconstrução europeia depois da II Guerra com o Manifesto de Doorn (1953), seguido do movimento Mars 1976, das Cartas de Aalborg (1994) e da nova Carta de Atenas do Conselho Europeu de Urbanistas (2003).
Falar da Carta de Atenas constitui um pretexto para abordar problemas eternos das cidades: da segregação social, das comunicações, das sustentabilidades ambiental, cultural, económica e social, da criação e da eliminação seletiva da memória coletiva e sobretudo do fim de uma certa ideia de progresso."
João Mascarenhas-Mateus
com Carmen Espegel Alonso (Universidade Politécnica de Madrid) e José António Bandeirinha (Universidade de Coimbra)
moderação João Mascarenhas-Mateus (CES - Universidade de Coimbra)
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