agenda
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Acessibilidade: uma visão integrada
20.01.2015
LISBOA
2, 9, 16, 23 Fevereiro / 2, 9, 16, 23 Março 2015
Culturgest
Horário: 18.30 – 21.30

A Acesso Cultura defende um conceito de acessibilidade que vai muito além das rampas e das casas de banho adaptadas. Um conceito que encara a acessibilidade como uma área transversal a toda a actividade das instituições culturais. Acreditamos que existe uma necessidade cada vez maior de partilhar com os profissionais da cultura e com as suas tutelas este conceito alargado de acessibilidade. Assim, nesta formação vamos reflectir sobre o edifício; o design de exposições; a comunicação; os serviços; os recursos humanos. Esperamos poder sensibilizar, partilhar os nossos conhecimentos, aprender com os outros e chegar ao dia em que as pessoas com necessidades especiais serão visitantes e espectadores autónomos nas nossas instituições culturais, tal como todos os outros, e que farão cada vez mais parte das equipas das mesmas.

Oiçam o que os formandos têm a dizer sobre o curso nesta reportagem do programa Consigo da RTP2.

Formadores
Anaísa Raquel, Clara Mineiro, Maria Vlachou, Norberto Sousa, Patricia Roque Martins, Pedro Homem Gouveia, Peter Colwell, Renato Bispo

Módulos
Introdução
Acessibilidade no edifício
Design inclusivo
Linguagem acessível
Audiodescrição
Websites e documentos digitais
Réplicas, maquetas e relevos
Materiais de divulgação

Público-alvo
Profissionais da cultura (especialmente quem trabalha nas áreas de conteúdos, exposições, educação, comunicação) designers, arquitectos, estudantes de museologia, de design, de comunicação, de gestão cultural, etc.

Preço de inscrição
Normal: €70
Estudantes / Desempregados: €65c
Sócios da Acesso Cultura: €60

Ficha de inscrição
(clique nas palavras “Ficha de inscrição” para aceder ao ficheiro; se não conseguir ter acesso, por favor solicite-o por email)

Apoio
Culturgest

Notas biográficas

Anaísa Raquel é actriz e audiodescritora. Frequenta neste momento o Mestrado em Artes Performativas – Teatro na Escola Superior de Teatro e Cinema e em 2010 criou o projecto AUDIODESCRIÇÃO.PT – ouço, logo vejo, através da Companhia de Actores, da qual fazia parte até Janeiro de 2014. Em 2011 esteve responsável como audiodescritora no primeiro encontro nacional de audiodescrição com a Iris Inclusiva. Tem vindo a desenvolver projectos que integrem a audiodescrição nos espectáculos de dança e teatro do nosso país, colaborando regularmente com a Vo’arte.

Clara Mineiro é licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e trabalha no Departamento de Estudos, Projectos, Obras e Fiscalização (DEPOF) da Direção Geral do Património Cultural (DGPC). Criou em 2003 no Instituto Português de Museus (IPM) o Projecto Museus &Acessibilidade, em parceria com associações que representam pessoas com deficiência. Como resultado dessa parceria, editou o manual Museus e Acessibilidade e coordenou várias exposições temporárias com preocupações de acessibilidade. Depois de um estágio profissional em Londres em 2008, concebeu e coordenou em 2010 um projecto-piloto de acessibilidade na exposição permanente do Museu Nacional do Azulejo. Terminou em Setembro de 2012 o 1.º ano do programa de doutoramento na Universidade de Westminster, em Londres, com estudo centrado na experiência de pessoas cegas em museus.

Maria Vlachou é consultora em gestão e comunicação cultural; directora executiva da Acesso Cultura. Autora do blog bilingue “Musing on Culture” onde escreve sobre cultura, as artes, gestão e comunicação cultural, públicos, acesso. Foi a coordenadora geral do primeiro estudo em Portugal sobre “Museus e Público Sénior”. Alumna do Summer International Fellowship em Arts Management no Kennedy Center for the Performing Arts (Washington, 2011-2013); Directora de Comunicação do São Luiz Teatro Municipal (2006-2012); Responsável de Comunicação do Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva (2001 e 2006); Mestre em Museologia pela University College London (1994).

Norberto Sousa é licenciado em Línguas e Literaturas Modernas, formador e consultor de acessibilidade Web e digital a várias instituições, como o Museu da Batalha. Tem vindo a reunir conhecimentos nas áreas da informática e das tecnologias, nomeadamente na vertente pedagógica, em novas plataformas de aprendizagem e no funcionamento de vários leitores de ecrã. Colabora no portal Lerparaver, no projeto Dosvox e é um dos fundadores do projeto de acessibilidade ComAcesso. É membro do centro de investigação iACT do Instituto Politécnico de Leiria e colabora com o mesmo instituto na análise de plataformas e conteúdos digitais, sendo um dos autores do Guia de Produção de Materiais Digitais acessíveis produzido pelo IPLeiria para o projeto europeu EU4ALL. Foi premiado com o primeiro prémio internacional Onkyo Braille Essay Contest promovido pela EBU, entre outros prémios literários.

Patrícia Roque Martins dedica-se desde de 2005 ao estudo da acessibilidade em museus, nomeadamente, com a dissertação de mestrado intitulada: A Inclusão Pela Arte – museus e públicos com deficiência visual (Universidade de Lisboa 2008). Actualmente, é bolseira de investigação da Fundação para a Ciência e Tecnologia associada ao CIEBA (Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes) da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, onde desenvolve a tese de doutoramento intitulada: Museus Inclusivos – as artes plásticas sua fruição e prática por parte das pessoas com deficiência.

Pedro Homem Gouveia é arquitecto (FAUTL, 1997). Há mais de uma década que se tem vindo a especializar em Acessibilidade, como projectista, consultor, formador, facilitador e divulgador. Realizou estágio de especialização nos EUA, como bolseiro do Programa Fulbright, da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e da Fundação Calouste Gulbenkian. A auscultação de utilizadores e o planeamento e projecto participados é outra área de especialização, sendo certificado como Especialista em Participação Pública da International Association for Public Participation. Na Câmara Municipal de Lisboa é Coordenador do Plano de Acessibilidade Pedonal de Lisboa. É founding partner da Include, empresa que ajuda os seus parceiros a criar espaços e serviços utilizáveis por pessoas de todas as idades e capacidades, e representante para Portugal da GAATES, Global Alliance for Accessible Technologies and Environments.

Peter Colwell trabalha no campo de deficiência visual cerca de 25 anos em diversas entidades e funções. Actualmente é técnico de acessibilidade na ACAPO – Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, e as suas funções incluem ministrar formação sobre atendimento, elaborar documentos sobre boas práticas em termos de acessibilidade e dar conselhos aos arquitectos e designers que pretendem criar espaços e serviços mais acessíveis.

Renato Bispo é Professor na Escola Superior de Artes e Design em Caldas da Rainha, é membro das Comissões Técnico-científicas da Licenciatura em Design Industrial e do Mestrado em Design de Produto. Explora uma abordagem humanizada do design, onde o comportamento humano assume um papel central no desenvolvimento de novos produtos. Desenvolve investigação e divulgação na área do Design Inclusivo, que o leva a trabalhar regularmente como autor, consultor e a participar periodicamente em conferências nacionais e internacionais. Neste momento encontra-se a desenvolver um projecto de investigação sobre o estigma associado à utilização de ajudas técnicas de mobilidade.


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