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Declaração de Leewarden
04.12.2018
Na sexta-feira, 23 de Novembro, o Conselho de Arquitectos da Europa (CAE) organizou em Leeuwarden, Capital Europeia da Cultura de 2018, uma conferência sobre: “Adaptive Re-Use and Transition of the Built Heritage”.
Este evento realizou-se no âmbito do Ano Europeu do Património Cultural (EYCH) estando essencialmente relacionado com a iniciativa sobre o património em evolução: reinventar espaços industriais, religiosos e militares tendo em conta a regeneração das zonas urbanas e rurais.
A conferência teve como objectivo reunir arquitectos e interessados para discutir os benefícios da reutilização do património construído, boas práticas, bem como desafios, riscos e barreiras inerentes à reutilização de projectos.
A Declaração recorda que a reutilização do património construído traz múltiplos benefícios para os indivíduos e a sociedade, para as gerações presentes e futuras. Através da renovação e transformação inteligentes, os valores sociais, ambientais e económicos do patrimónios podem ser aumentados, enquanto a sua importância cultural também é aumentada. Tais projectos também contribuem para a regeneração do tecido urbano e a atractividade das áreas.
Projectos de reutilização trazem muitos desafios. A Declaração sublinha que os processos que favorecem e garantem flexibilidade no que diz respeito ao quadro regulamentar e normas, participação dos cidadãos, aquisição baseada na qualidade, equipas multidisciplinares que trabalham de forma colaborativa, viabilidade financeira e boa narração podem contribuir para projectos bem sucedidos a longo prazo.
Conforme recordado na Declaração de Davos, “o património cultural é uma componente crucial da Baukultur de alta qualidade”. A adaptação do nosso património construído às necessidades do nosso tempo através de novas intervenções arquitectónicas de alta qualidade pode ajudar a enfrentar os desafios expressos na Declaração de Davos e a alcançar uma Baukultur de alta qualidade na Europa. O que nossa geração cria hoje é a herança do amanhã.
A Declaração teve o apoio da European Federation of fortified Sites, Europa Nostra e a Furture for Religious Heritage.
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