É absolutamente indispensável incluir a Arquitectura como marca distintiva do País
“(…) A Ordem dos Arquitectos preza (…) a absoluta necessidade e premência dos arquitectos e as suas instituições participarem activamente na vida pública e política do nosso país” No âmbito da consulta pública sobre o modelo de desenvolvimento para o futuro do país, apresentado no documento
Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030, a Ordem dos Arquitectos apresentou o seu
contributo, que disponibiliza abaixo, sublinhando a necessidade e a prioridade de o
recurso Arquitectura ser incluído “em todas as áreas relacionadas com o Território, a Paisagem e a Construção, no nosso país e fora dele”.
A Arquitectura, concretização física da representação portuguesa no País e no Mundo, historicamente como contemporaneamente, é hoje, sem sombra de dúvida, uma das maiores, mais reconhecidas e prestigiantes actividades da cultura e da economia portuguesas.
"(…) A
Visão Estratégica omite por completo a componente física, a política e o planeamento do investimento no que à Arquitectura, Urbanismo e Paisagem concerne, de modo a podermos combater a emergência climática e alcançar a neutralidade carbónica na recuperação económica e social da Europa pós-pandemia.
O momento de crise que vivemos e a escala dos investimentos previstos, colocam um especial ênfase (...) nos critérios de contratação dos serviços de Arquitectura por parte do Estado. É necessário garantir o acesso democrático e transparente, bem como a defesa da qualidade da Arquitectura, estimulando a discussão pública e promovendo a livre concorrência entre arquitectos.
(…) As notas que enviamos, relativas ao documento
Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica e Social de Portugal 2020-2030, em fase de consulta pública, são o desejo dos arquitectos de participar no planeamento, no desenho e na construção na Recuperação Económica Sustentável do País.”