outros prémios internacionais
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arquitectos portugueses com menção honrosa no [PACIFIC] Ocean Platform Prison Resultados
10.05.2013
O arquitecto Humberto Conde com a colaboração de Filipe Ramalho, Joana Alvarez e Sofia Pacheco receberam uma menção honrosa no [PACIFIC] Ocean Platform Prison com o projecto OUTSIDERS.IN.

Memória Descritiva

A proposta tem como ponto de partida um objecto puro, único, intacto e impenetrável. Uma fortaleza isolada que garanta segurança, não apenas para os que estão dentro mas também para os que estão fora.
O conceito materializa-se numa esfera que é posteriormente seccionada em duas formas cónicas.
A parte inferior funciona como plataforma principal do edifício e resolve o problema da variação do nível das águas do mar, permitindo o constante acesso ao edifício por barco.
A forma cónica superior, funciona como uma taça, um contentor a céu aberto. O acesso é feito via aérea, sendo que o helicóptero aterra literalmente dentro do edifício.
Este contentor superior inclui todos os usos e responde a todas as necessidades de sobrevivência. É a prisão na sua plenitude. Contém tudo aquilo que é necessário e não é possível encontrar nas proximidades, visto estar rodeado por água.
O conceito fundamental da proposta assenta no acto de trazer o exterior para o interior, desde os “outsiders” à natureza, através da criação de múltiplos espaços verdes com diversas finalidades – trabalho, lazer, cultivo e exercício físico – aumentando deste modo a qualidade the vida dos reclusos, de tal forma que não sejam mais vistos como “outsiders”. Este acto torna a sua passagem por ali mais suportável ao mesmo tempo que altera o próprio conceito de tempo, qualificando-o.
Na verdade é na própria passagem do tempo que se baseia a imagem do edifício.
As marcas de cinco traços que frequentemente se encontram riscadas nas paredes das celas de estabelecimentos prisionais pelo mundo fora, reflectem precisamente a necessidade de orientação no tempo por parte dos presos, sobretudo quando o tempo parece ser infindável.
Deste modo, e de uma forma simbólica, procurou-se a representação dessa marcas no edifício, materializadas sob a forma de aberturas na fachada.
Este gesto reforça o facto dos reclusos não necessitarem de apontar a passagem do tempo, não apenas porque essa marcação, ainda que simbolicamente, já faça parte da própria proposta, mas sobretudo porque o objectivo da intervenção é precisamente uma qualificação do tempo tal que não promova espaço à reflexão da sua passagem, transformando deste modo o conceito de reabilitação, trazendo aos reclusos esperança.


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