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Bartolomeu Costa Cabral distinguido com o Prémio AICA 2019 "assinalando uma obra fortemente marcada por uma atitude ética"
17.01.2020
PRÉMIOS AICA/MC/MILLENIUM BCP 2019 (ARTES VISUAIS E ARQUITETURA)

A Seção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte atribui, em parceria com o Ministério da Cultura e a Fundação Millennium bcp, um prémio de artes visuais e um prémio de arquitetura, no valor de 10.000,00€ para cada modalidade, em resultado da apreciação de um júri independente, nomeado pela AICA.

Os prémios AICA/MC/Millennium bcp de artes visuais e arquitetura relativos a 2019 foram, por decisão unânime do júri reunido a 9 de janeiro de 2020 na Sala Pardal Monteiro da Ordem dos Arquitectos em Lisboa, atribuídos ao Arquitecto Bartolomeu Costa Cabral (Lisboa, 1929) e ao artista Silvestre Pestana (Funchal, 1949).

O júri, presidido por Ana Tostões e composto por Sandra Vieira Jürgens, Nuno Faria, Rui Mendes e Pedro Baía justificou, na ata da reunião, a opção de atribuição da seguinte forma:

1. Prémio AICA/MC/Millennium bcp de Arquitetura 2019, atribuído a Bartolomeu Costa Cabral, assinalando uma obra fortemente marcada por uma atitude ética e por uma postura contracorrente baseada no trabalho sobre uma materialidade simultaneamente disciplinar e poética. Com mais de seis décadas, o percurso profissional singular de Bartolomeu Costa Cabral foi afirmado em 2019 pela exposição retrospetiva apresentada em Tomar, no Convento de Cristo, com o título «A Ética das Coisas», e pelo acolhimento do seu espólio na Fundação Marques da Silva.

2. Prémio AICA/MC/Millennium bcp de Artes Visuais 2019, atribuído a Silvestre Pestana, tendo o júri destacado o seu longo trajeto artístico, que atravessa várias disciplinas, nomeadamente a poesia experimental, o multimedia e a performance. Emergindo desde meados dos anos 60 como um dos mais radicais e idiossincráticos percursos no panorama artístico português, o seu trabalho teve reconhecimento institucional nos últimos anos, com a realização da sua exposição retrospetiva no Museu de Serralves em 2016. Com uma obra que mantém uma energia e uma intensidade irredutivelmente experimental, e que se renova constantemente, Silvestre Pestana tem exercido uma discreta influência sobre novas gerações, também pela sua atividade pedagógica, visível nas exposições realizadas em espaços independentes por curadores mais jovens, de que são exemplo as exposições individuais apresentadas no Espaço Mira (2014) e em Uma Certa Falta de Coerência (2018).


Fonte: Secção Portuguesa da AICA, 16 de Janeiro 2020


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