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Atelier do Corvo vence Prémio AICA
08.02.2021
O pintor Eduardo Batarda e o Atelier do Corvo são os vencedores da edição deste ano dos Prémios AICA, no valor de dez mil euros, cada, atribuídos esta sexta-feira pela Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte.

A decisão foi tomada por um júri reunido por vídeo-conferência, presidido por Sandra Vieira Jürgens, crítica, editora e historiadora de arte, e completado por Ana Anacleto, curadora do Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT), Bárbara Silva, arquitecta, curadora e professora universitária, e Pedro Baía e Luísa Soares de Oliveira. Ambos os premiados foram escolhidos por unanimidade.

O Atelier do Corvo, escritório de arquitectura com sede em Miranda do Corvo, foi fundado em 1996 por Carlos Antunes (Coimbra, 1969) e Désirée Pedro (Porto Amélia, actual Pemba, Moçambique, 1970). A dupla de arquitectos tem vindo a desenvolver “uma prática singular no campo partilhado entre a arquitectura e as artes plásticas”, diz a acta do júri, salientando o modo como “procuram reflectir e estruturar o pensamento sobre a noção de espaço e a sua relação com o indivíduo e com a experiência estética”.

A presidente do júri realçou, ainda, que o Prémio AICA distingue a carreira dos visados, mas sobretudo aquilo que os artistas e criadores fizeram no ano imediatamente anterior. “Aqui tivemos em conta que 2020 foi um ano muito sui generis, com uma capacidade expositiva muito limitada para os artistas, mas quisemos manter esse aspecto”, acrescentou, referindo-se aos trabalhos então realizados tanto por Eduardo Batarda como pelo Atelier do Corvo.

No caso da dupla Carlos Antunes-Désirée Pedro, o júri relembra um percurso que se cruza com a direcção e programação artística no Círculo de Artes Plásticas de Coimbra e na Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, e que “reflecte um questionamento constante em torno da cidade e do território, num confronto produtivo entre a arquitectura, as artes, a cultura e o património”.

Em 2020, o Atelier do Corvo destacou-se “pela sua capacidade de resistência e urgência experimental”, diz o júri, citando o lançamento, no próprio atelier da dupla em Miranda do Corvo, do projecto Senso. Galeria efémera para dias de clausura, onde a dupla expôs obras de arquitectura e de artistas convidados “num acto simbólico contra o desânimo e a letargia”. Um trabalho que a AICA considera “essencial para que a arquitectura seja divulgada ao público, e entendida como uma disciplina que pode, e deve, ser mostrada não apenas através de obras construídas, mas também de pensamentos, reflexões e relações com outros campos disciplinares onde sempre está inserida”.

A distinção teve também em conta o facto de, no mesmo ano de 2020, este atelier ter concluído a obra das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, em Condeixa, com a remodelação e ampliação do edifício Bento Menni e a construção do novo edifício administrativo, um trabalho que “afirma e consolida o reconhecimento da sua práctica projectual”.

Fonte: Público online

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