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n.º 141 | 30-1-2018 | Ano VII |
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Direito de resposta ao comunicado emitido pela Ordem dos Engenheiros e enviado aos órgãos de comunicação social
A Ordem dos Arquitectos não se revê no teor desafiante, violento e "mundano" do comunicado emitido pela Ordem dos Engenheiros relativo ao parecer jurídico da autoria do Professor Freitas do Amaral que a Ordem dos Arquitectos oportunamente entregou na 6ª comissão parlamentar, Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, no estrito cumprimento das suas atribuições de associação pública representativa de todos os que exercem a profissão de Arquitecto.
A Ordem dos Arquitectos tem como fins e atribuições assegurar a salvaguarda do interesse constitucional por um correcto ordenamento do território, por um urbanismo de qualidade, pela defesa e promoção da paisagem, do património edificado, do ambiente, da qualidade de vida e pelo direito à Arquitectura, fins e atribuições essas que não se compadecem com "estados de alma" traduzíveis pelos diversos significados atribuídos à condição de "desespero" reiterado múltiplas vezes no comunicado acima referido.
A Ordem dos Arquitectos considera, isso sim, que desespero é não querer ver a razão quando ela está do outro lado, como acontece com a Ordem dos Engenheiros, ao tentar minorar a excelência do parecer produzido pelo Prof. Freitas do Amaral.
A Ordem dos Arquitectos considera que desespero é nem sequer perceber que a Arquitectura e a Paisagem são bens maiores deste Portugal que se quer desenvolvido e contemporâneo, e que isso não é compatível com as insuficiências formativas dos Engenheiros Civis que querem fazer Arquitectura.
A Ordem dos Arquitectos considera que desespero é querer praticar uma profissão para a qual não se tem formação, não se estudou e não se quis estudar.
A Ordem dos Arquitectos considera que desespero é assinar um compromisso histórico, que a Ordem dos Engenheiros assinou (a Lei 31/2009), e procurar desde então a sua revogação ou alteração por manifesta falta de vontade de o honrar.
A Ordem dos Arquitectos considera que desespero é assistir de braços cruzados à completa desregulação da própria profissão e depois querer praticar a dos outros.
A Ordem dos Arquitectos considera que desespero é praticar continuamente a diferenciação dos próprios membros, beneficiando alguns Engenheiros em prejuízo de quase todos os outros.
Desespero é, como diz o povo, "comer com as mãos do prato dos outros".
O parecer jurídico do Prof. Freitas do Amaral não é desespero, é o que está certo sobre esta situação insólita de uns engenheiros que querem fazer projectos de Arquitectura. E o que está certo tem muita força, embora saibamos que nem sempre dá jeito.
Daniel Fortuna do Couto
Vice Presidente do Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Arquitectos |
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